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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Let's dance!


My sharona!
O que seria de mim, sem minha morena?
Vem, e não demora. Que ainda temos muitos planos pra fazer. Viajar pelo mundo, pegar carona na estrada, ver os trens, ver o mar. Aonde você for eu vou. Aonde eu ir você estará, certo?
Vem que a saudade ja aperta, pro seu brilho minha janela fica sempre aberta.
Vem e me promete que fica a noite toda. Me promete que ainda vou ter seu colo-jeans-rasgado pra chorar quando eu precisar.
Vem que temos muitas frases, tesouras e canetas. Nós duas sabemos construir um mundo só nosso, com as nossas bandanas amarradas, andar sem medo pela madrugada.
Me promete que ainda teremos muitos e muitos anos juntas, Muito tempo pra poder picotar o cabelo quando tiver com raiva. Muitos xingamentos inventados na hora seguidos de uma guerra de travesseiros.
Vem que eu já não vejo a hora, e meu espelho estreito sente falta das nossas brigas por espaço, e das maquiagens borradas. Até meu liquidificador sente falta dos nossos fabulosos drinks, do qual bebiamos um copo e vomitavamos três dias, er.
Eu vou estar aqui por você sempre, quero cuidar de você de todas as formas que eu puder, e não te deixar cair. E se for pra cair, me puxe junto, pra eu poder ralar o meu joelho também. Mesmo que seja numa poça de lama, afinal nossos all star's merecem um pouco de sujeira pra contar, das nossas noites insanas, das nossas ressacas monstruosas.
Quando você estiver comigo a chuva vai parar. E se não parar a gente dança na tempestade, depois de rasgar mais algumas camisetas.
Morena, eu tenho um pra acender pelas ruas, pra brindar o infinito de nós duas!

afinal, quem liga pra intervenção divina? VOCÊ VEM COMIGO PORQUE EU AMO SEU ROSTO. sz'

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A pergunta que eu odeio


Acontece mais ou menos assim
Ontem antes de dormir rabisquei por cima de várias páginas com seu nome com letras grandes em tinta preta "Eu não preciso de você" "eu vou esquecer" "eu não vou me cortar" "eu não vou mais escutar a dor" "eu sou feliz"

Colei tudo aonde eu seja obrigada a ler todos os dias. Fazia parte do meu jogo, não escrever mais aqui também, mas droga.. eu sempre acabo voltando. Eu sempre faço tudo errado, não faço? Talvez eu goste um pouco do errado. Talvez eu goste muito.
É dificil deixar o que foi minha vida para traz. É dificil atear fogo em todas as memórias, porque elas são como aquelas malditas velinhas que se reacendem.
Eu odeio velinhas.
Eu odeio muita coisa.
O que eu mais odeio então vem sendo uma pergunta repetitiva e desgastante de responder, Alguma vez você já forçou um sorriso? pois é, eu tenho que forçar todos os dias, varias vezes ao dia até.
As pessoas me perguntam: Você está bem?
- sim. (tirando a falta absoluta de qualquer vontade de levantar da cama, tirando a pressão, a abstinencia, a falsidade, a dor, as mentiras, o nojo, os lapsos, os malditos remedios, os pesadelos, a insônia, as poesias tortas, o sangue, o medo, a indeferença, o abandono, a saudade, a injustiça, o desespero, Estou ótima obrigada.
E a vontade de responder, que porra! eu estou tentando parecer bem então por favor, não atrapalhe a minha perfomace.


Ser atriz da novela ridicula passada em horario nobre na vida dos outros que é a minha própria vida, cansa. Alguem aí pode gritar: "Corta!" ?

domingo, 22 de janeiro de 2012

Memórias...


Partir. As vezes não parece tão estranho pra mim.

Aprendendo sem você.



Primeiros minutos do dia 23 de Janeiro
(Uma carta destinada à alguém sem nome nem rosto)
Querido, Eu tive aqueles sonhos denovo.
Você sabe quais. Aqueles que me faziam te agarrar bem forte e enquanto minhas lágrimas caiam no seu peito desnudo, voce ficava em silêncio... apenas me segurando... até passar.
Quanta coisa aconteceu desde que você foi embora. Hoje é dia vinte e três... como é que vão as coisas pra você de mês em mês? eu Queria te contar tanta coisa, ah, como eu queria. Queria que você visse como estou melhor. Como aprendi a me controlar um pouco mais. As pessoas veem, sabe? acho que estou indo até bem, por assim dizer. Uma coisa que eu aprendi é calar a boca e sorrir. Quando me dizem seu nome, ou me contam alguma coisa sua. Esconder a mágoa, a dor, a saudade.
Aprendi que pedaços frios e sem vida de metal não devem mais ficar arrancando a minha vida. Aprendi a fazer seu prato preferido, do jeito que você gosta, com azeitonas roxas.
Ah... Hoje eu aprendi que você nunca vai ir embora.
Você se foi mas, embaixo da minha pele ainda esta cravado seu nome.
Você parecia tão bem no meu sonho.
Com saudade, amor e outras porcarias.


Marcela.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Sete anos se passaram tão rápido


Uma foto pra relembrar a história de dois monstrinhos

Bem, ele era assim. Ele ainda É assim. Mesmo com toda bobagem quase obrigatória da infância, sempre manteve o ar de superior. O ar de menino inteligente mesmo antes da inteligência fazer algum sentido critico construtivo ou destrutivo que seria muito utilizado no futuro.
Futuro.. Quem diria, futuro? Pregou tantas peças. O futuro que hoje é passado e no passado que transformou o presente momento em desejos de mais futuros construtivos.
Ela era assim. Quieta e irritante ao mesmo tempo. Auto-afirmação, rebeldia desde bem pequena, ainda menor do que continuo. Ela gostava dele. Ele não conhecia ela.
Eles se conheceram e algo ali derivou de uma palavra muito mais intensa do que apenas gostar.
Mais alguns 24 meses e então eles eram amigos.
Daqueles tipo amigos para sempre. "Sem saber que o pra sempre, sempre acaba"
E mesmo quando acabou ainda tinha vestigios da lourinha com voz estridente e do menino alto que à levava para casa de cavalinho depois das aulas.
E foram tantas aulas, tantos dias. Tanto chocolate e tantos risos.
Depois de todas as lagrimas e distância que o tal de futuro mal planejado havia feito uma reserva de infinitas dores, mas ainda assim, a saudade mais bonita.
Seguiram pela mesma rodovia, mas em locomotivas diferentes. Ela foi deixada para traz. Não, ela se deixou para traz. Faltando um pedaço e com o coração sangrando exposto, totalmente desarmada. Ela ainda sentia falta dele. Ele sentia falta dela.
Eles vão passar uma borracha em todo o sangue derramado nas páginas tristes, Por que afinal, nossa borracha é daquelas que "apagam até caneta"

Com amor,
sua pequena.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Setembro.

Você poderia estar feliz e eu não saberei... Mas você não estava feliz no dia em que te vi partir. E todas as coisas que queria não ter dito ecoam repetidamente na minha cabeça até se transformar em loucura, até se transformar nessas madrugadas mal dormidas e nos sonhos perturbadores que me fazem levantar da cama e escrever. Só isso, só posso escrever.
É muito tarde para te lembrar de como nós éramos? Mas não os nossos últimos dias de silêncio, gritos, imagens borradas, e lembranças picotadas. Flashs, apenas Flashs da lembrança da sua voz me dizendo coisas tão cruéis.
É realmente não sei se me sinto feliz ou triste em saber que a cada dia venho esquecendo um pouco do tom da sua voz. E venho me esquecendo do seu numero de telefone. Quero que continue assim até sumir.. Até que não reste mais nada nenhum vestigio de pólvora da bala que você afundou no meu peito. Até que a lembrança dos machucados vá embora. Até que as cicatrizes no meu braço... sumam.
Mas das poucas coisas que me lembro, a maioria delas me faz voltar ao dia que te deixei sair pela porta.
Você poderia estar feliz, eu espero que esteja.
Você me fez mais feliz do que jamais fui... E mais melancólica também. E de alguma maneira tudo o que eu tenho cheira a você. E pelo mais curto momento, nada é verdade.
Agora faça as coisas que você sempre quis fazer. Não estou mais do seu lado em lágrimas tentando te impedir nos seus impulsos. Isso não é bom? Não pense, apenas faça.
Muito bem... Sente-se sozinho na sua cadeira elétrica. Eu não vou mais ficar tomando chocs emocionais por você. Não estou mais pronta pra te ver morrer, a cada dia, um pouco mais.
Olhe a lua sozinho na varanda. A cada setembro me esquecerei um pouco mais de você.
E já foram muitos setembros.

... Com amor e outras porcarias,
Marcela.