segunda-feira, 25 de outubro de 2010
O café está frio.
Acordando eu olho em volta e percebo que está tudo bem. É a primeira vez que me sinto assim e isso é extraordinário.
Sentindo o calor dos abraços sinceros e morrendo de saudades apenas dos momentos em que os sonhos são o que realmente importam.
A porta não vai se abrir, o telefone não vai tocar. Amanheceu o dia claro, o café está frio e você nunca esteve aqui.
Pela primeira vez isso ecoa tão suave.
Tão longe, tão bom.
Sentindo o calor dos abraços sinceros e morrendo de saudades apenas dos momentos em que os sonhos são o que realmente importam.
A porta não vai se abrir, o telefone não vai tocar. Amanheceu o dia claro, o café está frio e você nunca esteve aqui.
Pela primeira vez isso ecoa tão suave.
Tão longe, tão bom.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Uma xicara de café e uma overdose.
Estou aproveitando essas voltas
um pouco rápidas demais para tentar te incluir no meu passado.
O cd ignora minhas musicas favoritas, e nossos maiores hits simplismente não pertencem.
Eu realmente amo odiar isso, Odeio isso, Odeio relacionamentos amorosos sendo expulsos do meu corpo morto. E é como isso vai acabar.
Ele disse que acabou, E eu poderia ir para outra chance de fazer tudo isso denovo.
... Então é isso? Depois de tudo que passamos. Chamamos isso de desistir, e eu estou prestes a apagar as impressões digitais, as poucas que deixei.
Ah, ele simplismente disse que acabou, e eu realmente gostaria de ir por uma xicara de café, e uma overdose.
Deixei tudo pra trás. Você vê isso? Quando você finalmente me encontra em coma ou muito perto, cobrindo a cópia... E uma overdose.
Tomei essas pílulas Como Cracker Jacks.
E o preço daquela partida de dados onde fiquei apenas olhando sua reação, e quando tudo aconteceu, dormi demais. Não tenho certeza se estou acordando.
Eu estive na linha, Sem você. Eu pensava em você, sem você. Eu estive no trilho, sem você. Não sei explicar isso.
Está sendo expulso do meu corpo morto...
Eu realmente queria uma xicara de café e uma overdose!!
um pouco rápidas demais para tentar te incluir no meu passado.
O cd ignora minhas musicas favoritas, e nossos maiores hits simplismente não pertencem.
Eu realmente amo odiar isso, Odeio isso, Odeio relacionamentos amorosos sendo expulsos do meu corpo morto. E é como isso vai acabar.
Ele disse que acabou, E eu poderia ir para outra chance de fazer tudo isso denovo.
... Então é isso? Depois de tudo que passamos. Chamamos isso de desistir, e eu estou prestes a apagar as impressões digitais, as poucas que deixei.
Ah, ele simplismente disse que acabou, e eu realmente gostaria de ir por uma xicara de café, e uma overdose.
Deixei tudo pra trás. Você vê isso? Quando você finalmente me encontra em coma ou muito perto, cobrindo a cópia... E uma overdose.
Tomei essas pílulas Como Cracker Jacks.
E o preço daquela partida de dados onde fiquei apenas olhando sua reação, e quando tudo aconteceu, dormi demais. Não tenho certeza se estou acordando.
Eu estive na linha, Sem você. Eu pensava em você, sem você. Eu estive no trilho, sem você. Não sei explicar isso.
Está sendo expulso do meu corpo morto...
Eu realmente queria uma xicara de café e uma overdose!!
Lossing my Religion.
Existe uma certa situação, e ela não sai da minha cabeça.
Quantas vezes corri meus dedos pelo teclado mas de nada tive coragem de escrever. Cada suspiro... Cada Hora acordada, eu estou escolhendo minhas confissões.
Existe certos momentos, e eles não se apagam da minha mente. E quando perco sua voz na minha memória, o silêncio fica alto demais, e eu já não sei se estou completamente sóbria.
Ah, não. Eu falei demais. Eu causei tudo isso.
Porque as vezes chego a pensar que o problema sou eu, Eu que transformei tudo isso. Até uns dias era só mais uma pessoa, e hoje, bem, hoje... Eu não sei direito se estou acordada.
Se dormi demais, sonhei demais. Porque mais nada aqui tem graça, nem gosto, nem cor. Nada diverte, nada entrete, nada ocupa. Apenas o relógio sorri enquanto dança, a lua se comove, mas A vida é maior, é maior que você. O mundo não pode parar, não tem que parar. Não deveria estar parado. Existem sonhos maiores, prazeres maiores, Felicidade maior. Eu apenas não lembro onde larguei os meus. Em quais dos escuros eu os esqueci. Em qual copo os afoguei. Como uma pessoa machucada, perdida, cega e tola, tola...
Ah, não, eu falei demais.
E não falei o suficiente.
Quantas vezes corri meus dedos pelo teclado mas de nada tive coragem de escrever. Cada suspiro... Cada Hora acordada, eu estou escolhendo minhas confissões.
Existe certos momentos, e eles não se apagam da minha mente. E quando perco sua voz na minha memória, o silêncio fica alto demais, e eu já não sei se estou completamente sóbria.
Ah, não. Eu falei demais. Eu causei tudo isso.
Porque as vezes chego a pensar que o problema sou eu, Eu que transformei tudo isso. Até uns dias era só mais uma pessoa, e hoje, bem, hoje... Eu não sei direito se estou acordada.
Se dormi demais, sonhei demais. Porque mais nada aqui tem graça, nem gosto, nem cor. Nada diverte, nada entrete, nada ocupa. Apenas o relógio sorri enquanto dança, a lua se comove, mas A vida é maior, é maior que você. O mundo não pode parar, não tem que parar. Não deveria estar parado. Existem sonhos maiores, prazeres maiores, Felicidade maior. Eu apenas não lembro onde larguei os meus. Em quais dos escuros eu os esqueci. Em qual copo os afoguei. Como uma pessoa machucada, perdida, cega e tola, tola...
Ah, não, eu falei demais.
E não falei o suficiente.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Por quanto tempo só nós dois?
Passamos muito tempo sentados na calçada, falando sobre tudo e não dizendo nada. O seu sorriso vale mais que mil palavras, deixa que o futuro... fica pra depois.
Depois da meia noite, nós acendemos as luzes da cidade, nos abraçamos e ficamos juntos, até nascer o sol.
[Capital inicial]
Depois da meia noite, nós acendemos as luzes da cidade, nos abraçamos e ficamos juntos, até nascer o sol.
[Capital inicial]
terça-feira, 14 de setembro de 2010
O primeiro coração que parti.
Esse é um dos textos que achei num caderno empoeirado, de alguns anos atraz.
-
Noite rara. Muitos diziam ser tudo igual, mas eu pude sentir no ar, a brisa se modificava a cada suspiro. Um vazio sufocante passeaca dentro do meu peito. Era como se eu já soubesse.
Aqueles longos minutos de silêncio me davam arrepios, as linhas eram cruzadas e meus olhos com os delas também. Olhos imensos e marejados que transpassavam muito mais do que dor, algo que eu nunca vi antes, uma coragem vibrante e em um impulso ela me abraçou, forte como nunca. Não houve uma estrela sequer no céu para testemunhar o ato. Eu mal me movi, e sinceramente eu preferia não acreditar. Só agora acredito, só agora que parei de tremer. Quando senti as lágrimas dela cortando meus ombros, pude saber que era uma despedida. A mais profunda da minha vida. Dos meus meros doze anos.
Os olhos imensos dela eram negros como aquela maldita noite.
Eles miravam para a lua, enquanto eu a olhava penetrantemente. Olhava cada traço de sua face, seus cabelos curtinhos que beijavam o pescoço.
Ela reclamou, que eu a olhava profundamente.
Então eu disse: Ora mas tudo que vivemos foi profundamente.
Sorri, mas ela não retribuíu...
Nunca havia visto aquela expressão nos olhos dela dessa forma antes. Nunca em todos os nossos anos de cumplicidade.
Num suspiro de raiva e decisão, ea se foi.
Não disse adeus nem olhou para tráz, apenas correu, como se houvesse a possibilidade de fugir da dor.
Era uma pena, ve-la ir embora dessa forma. Ve-la partindo era sufocante, não senti minhas pernas mas me evantei e corri, procurando por seus passos incertos, nunca deveria ter sido assim, estava tudo ao avesso.
Eu conhecia cada um dos nossos lugares perfeitos, Nossos lugares preferidos. Mas era tão confuso, já se passava da meia noite, onde ela foi? Eu demorei tanto tempo assim para me levantar?
Meus calcanhares giraram e eu refiz o caminho.
Onde quer que ela esteja, estará bem. Ela sabe se virar.
Pelo caminho de volta pra casa, chutei pedras e garrafas. Três pedras, pra ser exata. Cada passo me lembrava seu sorriso. O que havia se perdido e agora era mesmo, só lembrança.
Acho que quebrei meu primeiro coração.
Então só restava uma certeza, eu a perdi.
Mas que perder, seja o melhor destino.
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Noite rara. Muitos diziam ser tudo igual, mas eu pude sentir no ar, a brisa se modificava a cada suspiro. Um vazio sufocante passeaca dentro do meu peito. Era como se eu já soubesse.
Aqueles longos minutos de silêncio me davam arrepios, as linhas eram cruzadas e meus olhos com os delas também. Olhos imensos e marejados que transpassavam muito mais do que dor, algo que eu nunca vi antes, uma coragem vibrante e em um impulso ela me abraçou, forte como nunca. Não houve uma estrela sequer no céu para testemunhar o ato. Eu mal me movi, e sinceramente eu preferia não acreditar. Só agora acredito, só agora que parei de tremer. Quando senti as lágrimas dela cortando meus ombros, pude saber que era uma despedida. A mais profunda da minha vida. Dos meus meros doze anos.
Os olhos imensos dela eram negros como aquela maldita noite.
Eles miravam para a lua, enquanto eu a olhava penetrantemente. Olhava cada traço de sua face, seus cabelos curtinhos que beijavam o pescoço.
Ela reclamou, que eu a olhava profundamente.
Então eu disse: Ora mas tudo que vivemos foi profundamente.
Sorri, mas ela não retribuíu...
Nunca havia visto aquela expressão nos olhos dela dessa forma antes. Nunca em todos os nossos anos de cumplicidade.
Num suspiro de raiva e decisão, ea se foi.
Não disse adeus nem olhou para tráz, apenas correu, como se houvesse a possibilidade de fugir da dor.
Era uma pena, ve-la ir embora dessa forma. Ve-la partindo era sufocante, não senti minhas pernas mas me evantei e corri, procurando por seus passos incertos, nunca deveria ter sido assim, estava tudo ao avesso.
Eu conhecia cada um dos nossos lugares perfeitos, Nossos lugares preferidos. Mas era tão confuso, já se passava da meia noite, onde ela foi? Eu demorei tanto tempo assim para me levantar?
Meus calcanhares giraram e eu refiz o caminho.
Onde quer que ela esteja, estará bem. Ela sabe se virar.
Pelo caminho de volta pra casa, chutei pedras e garrafas. Três pedras, pra ser exata. Cada passo me lembrava seu sorriso. O que havia se perdido e agora era mesmo, só lembrança.
Acho que quebrei meu primeiro coração.
Então só restava uma certeza, eu a perdi.
Mas que perder, seja o melhor destino.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Caixa de musica.
O quarto estava escuro. Havia um cheiro de pó e mofo, dos quais as narinas delicadas dela provavelmente já haviam se acostumado.
Apenas um fio de luz escapava pela cobertura falhada do telhado, iluminava um rosto pálido e com uma expressão que eu não conseguiria descrever. Era um misto de medo e indiferença, Logo eu, que jamais pensei que estes poderiam estar unidos.
O lugar emanava uma sensação sinistra, apesar de estar empoeirado, permanecia perfeitamente arrumado. No chão, duas pequenas caixas musicais tocavam o único som alem da própria respiração dela. Uma das caixas havia parcialmente parado de funcionar, travando a minúscula sapatilha da bailarina em um dos vãos da caixinha, produzindo um barulho irritante enquanto lutava para continuar a rodar. Mas ela não parecia se importar... Eu diria que estava mais preocupada em tentar ouvir as batidas do próprio coração, ou da pulsação de sua veia, para se certificar se ainda vivia. Os olhos dela se dirigiam para lugar nenhum. Eles não possuíam luz, não possuíam direção. O castanho de sua irís já estava opaco, ninguém se surpreenderia se realmente não estivesse olhando para lugar nenhum. Ou talvez ela estivesse observando a morte... Que chegava cada vez mais perto, cada milímetro mais constante, Mais precisa. As velas iam se apagando lentamente com o passar das horas. Velas eram melhores que luz, ela dizia. Porque a luz é tão fictícia, e de mentiras ela estava farta. Um espelho coberto por uma fina camada de poeira refletia os cabelos dela espalhados para fora da cama.
Apenas um fio de luz escapava pela cobertura falhada do telhado, iluminava um rosto pálido e com uma expressão que eu não conseguiria descrever. Era um misto de medo e indiferença, Logo eu, que jamais pensei que estes poderiam estar unidos.
O lugar emanava uma sensação sinistra, apesar de estar empoeirado, permanecia perfeitamente arrumado. No chão, duas pequenas caixas musicais tocavam o único som alem da própria respiração dela. Uma das caixas havia parcialmente parado de funcionar, travando a minúscula sapatilha da bailarina em um dos vãos da caixinha, produzindo um barulho irritante enquanto lutava para continuar a rodar. Mas ela não parecia se importar... Eu diria que estava mais preocupada em tentar ouvir as batidas do próprio coração, ou da pulsação de sua veia, para se certificar se ainda vivia. Os olhos dela se dirigiam para lugar nenhum. Eles não possuíam luz, não possuíam direção. O castanho de sua irís já estava opaco, ninguém se surpreenderia se realmente não estivesse olhando para lugar nenhum. Ou talvez ela estivesse observando a morte... Que chegava cada vez mais perto, cada milímetro mais constante, Mais precisa. As velas iam se apagando lentamente com o passar das horas. Velas eram melhores que luz, ela dizia. Porque a luz é tão fictícia, e de mentiras ela estava farta. Um espelho coberto por uma fina camada de poeira refletia os cabelos dela espalhados para fora da cama.
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