Na intimidade de um quarto com as cortinas roxas fechadas, é madrugada.
A pele é branca como leite, derramado no carpete de madeira, a boca é roxa como a cortina que lambe as paredes assim como a boca lambe a carne, e a carne arde na ressumbra de diáfanas pernas trêmulas, morde os lábios, ri rapidamente, é madrugada.
O pecado mora embaixo da saia e sua pele dorme embaixo das unhas vermelhas.
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