Eu achava mesmo fascinante, era contigo que eu acreditava que a vida era interessante. E eu mantia a calma e dizia pra você se focar, pra voce se esforçar, pra se livrar de tudo que te fazia mal. Tentei te levar pra jantar, dançar, ouvir música, passear, ir ao cinema, mas nada, nadinha disso adiantou, nosso romance era de novela, aqueles proíbidos, aqueles negativos, aqueles sofridos. Tudo isso passava quando uma metralhadora de letras atacava meu celular ou minha caixa de e-mails, todos confusos, todos engraçados, todos bonitos. Bonito. Ela era tão Bonita.
Mas eu sempre pensava que não ia adiantar, que ela nunca ia me ouvir, que hora ou outra sua cabeça oca ia estar dentro de um balde laranja de novo, e eu não negava nada, só queria deixar fluir, pensei que curaríamos uma a outra, mas...
Um dia ela se cuidou, parou de bobagem, de drama. Parou com tudo aquilo, e se livrou de tudo que lhe fazia mal. Fiquei tão feliz com a última mensagem, tão feliz!
Só depois me toquei que não podia responde-la.
Você estava melhor. Havia se livrado da vodka, do balde e de mim.
O final... Sempre o final é a parte que mais dói.
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