- “... – e eu não conseguia parar de olhar para ela, e soube tão
 claramente como sei agora, que estou prestes a morrer, que a amava mais
 que tudo que já vi ou imaginei na Terra, ou esperei descobrir em 
qualquer outro lugar. Ela era só um eco de aroma tênue violeta e folhas 
mortas da ninfeta sobre quem eu rolara no passado com tantos gritos; um 
eco à beira de uma ravina rubra, com um arvoredo esparso sob um céu 
branco, folhas castanhas entupindo o leito do riacho, e um último grilo 
perdido em meio à relva ressecada... mas graças a Deus não era só esse 
eco que eu adorava.”
(Lolita) 
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