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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Chove na lua

A minha mente apaga pedaços do tempo
Para que eu possa seguir em frente livre da moldura de cobre que agarra as memórias
E a vida da gente passa de repente,  esbarrando em rastros de aromas que estão sempre suspensos no ar
Mas quando chega a chuva, o vento empurra pra debaixo da pele as explicações esfoladas da alma... sentimentos ja incinerados voltam a aquecer as pontas dos dedos, o coração pesa dentro do peito, e nem todo o tempo nem todo o vento do mundo é capaz de tirar de mim o fantasma do seu beijo
Seu veneno doce correndo lentamente em minhas veias me faz sentir viva.

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