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sábado, 23 de abril de 2011

ON MY OWN!

A televisão desliga sozinha, ainda não dormi mas não quero liga-la de volta. Chega de ordens.
*compre, coma, leve, veja, ouça*
Não há quem possa decidir o que eu devo fazer. Minhas tarefas estão em dia, meu íntimo está perfeitamente dentro do controle. Gostar de mim mesma não é pecado, e mesmo que fosse, eu sou apaixonada pelos meus próprios pecados.
Bem, a pipoca está fria, porque nem toquei nela durante o filme que não prestei atenção. Tenho passado tanto tempo prestando atenção em mim mesma, desculpe se me esqueci de você e das suas malditas piadas sem graça, que tomavam meu tempo e minha sanidade.
Estava sempre a duas doses na frente. Sempre enrolada em pouco pano negro. Quando o manto ainda mais escuro caía tomando o céu, eram as estrelas cadentes que pediam pra me ver. E em quem eu me transformei? numa velha de alma, escondendo os joelhos e me escondendo da vida. Mas agora que as cortinas se fecharam, meus calcanhares estão fervendo na rodovia. Estou sempre 60 km à frente. Estou sempre nas curvas mais fechadas, e com a blusa sempre dois botões à mais abertos.
você diz vadia, eu digo satisfeita.
E na verdade, você não tem mesmo é que dizer nada. Porque estou bem melhor sem você e baby é um longo, longo caminho até o paraíso, e eu sempre estive 'on my own'. ;)

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