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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Sete anos se passaram tão rápido


Uma foto pra relembrar a história de dois monstrinhos

Bem, ele era assim. Ele ainda É assim. Mesmo com toda bobagem quase obrigatória da infância, sempre manteve o ar de superior. O ar de menino inteligente mesmo antes da inteligência fazer algum sentido critico construtivo ou destrutivo que seria muito utilizado no futuro.
Futuro.. Quem diria, futuro? Pregou tantas peças. O futuro que hoje é passado e no passado que transformou o presente momento em desejos de mais futuros construtivos.
Ela era assim. Quieta e irritante ao mesmo tempo. Auto-afirmação, rebeldia desde bem pequena, ainda menor do que continuo. Ela gostava dele. Ele não conhecia ela.
Eles se conheceram e algo ali derivou de uma palavra muito mais intensa do que apenas gostar.
Mais alguns 24 meses e então eles eram amigos.
Daqueles tipo amigos para sempre. "Sem saber que o pra sempre, sempre acaba"
E mesmo quando acabou ainda tinha vestigios da lourinha com voz estridente e do menino alto que à levava para casa de cavalinho depois das aulas.
E foram tantas aulas, tantos dias. Tanto chocolate e tantos risos.
Depois de todas as lagrimas e distância que o tal de futuro mal planejado havia feito uma reserva de infinitas dores, mas ainda assim, a saudade mais bonita.
Seguiram pela mesma rodovia, mas em locomotivas diferentes. Ela foi deixada para traz. Não, ela se deixou para traz. Faltando um pedaço e com o coração sangrando exposto, totalmente desarmada. Ela ainda sentia falta dele. Ele sentia falta dela.
Eles vão passar uma borracha em todo o sangue derramado nas páginas tristes, Por que afinal, nossa borracha é daquelas que "apagam até caneta"

Com amor,
sua pequena.

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