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domingo, 23 de junho de 2013

pedido público: me perdoa pela ignorância

Querida Amanda, Nesse manicômio qual apelidei carinhosamente de "meu veneno", não é costume rabiscar nomes nas paredes brancas, mas meu bem, seu nome esta em todos os lugares. Estás em mim, de forma que também estou em ti, porém, a tempestade não para, e quando para, começa o vento. Desculpe, meu bem, por não conseguir entender a ti completamente. Desculpe por exigir tanta objeção, afinal, você é tão boa para mim, e eu sou tudo que não presta. Sou o limbo na água antes potável, sou a escória de tudo. E você, tão perfeita, não sei como insiste em estar do meu lado. Querida, eu peço desculpas pelos momentos que perdi a paciência, eu não sei se você sabe, mas eu mudei tanto na tentativa de conseguir te levar comigo pra longe da tempestade. Aprendi física. Acredita? Aprendi física pra tentar ir longe com você. és tão inteligente, garota, tão única, tantos "tão" que me envergonho muitas vezes. Eu quero te colocar no barco, você quer me colocar na linha. Eu penso em faculdade, apartamento no sétimo andar. Penso em um lugar ao sol para nós, e você pensa em beatles e carros antigos. Vejo graça, você é pura e toda graça... Você é encanto e força, mas eu queria tanto, tanto te colocar no barco, que a gente acaba se chateando e esvaziando o diálogo no meio da madrugada. Desculpa por esvaziar o diálogo, desculpa por ter tanto medo. É que você é o símbolo de que um futuro bom iria chegar pra mim. Mas sem você, não vai ser tão glorioso. Sem você, eu sobrevivo, mas não vai ser tão bonito.

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