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domingo, 2 de junho de 2013

Sumidade

Tinha um sorriso capaz de iluminar qualquer beco escuro onde minha alma se colocasse.
Vivera uma centena de vidas e agora estava dentro de um corpo esculpido na era parnasiana. Dos olhos, deixava emanar uma infinidade de segredos, que escorriam devagar até chegarem na moldura perfeita dos lábios e deixava entao, ser subentendida.
 Tropeçava nas estrelas e se atordoava nos anéis dos planetas distantes. Tudo distante. Vozes que ecoam do outro lado da linha do telefone... Virou um homizio sem querer, talvez por tanto querer. Querer que nao se acaba quando corta a ligaçao, e corta o fio da meada.  Desculpe, me perdi entre os versos sem rítimo, de forma frugal e perene, me encantei.

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