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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Lilltle Ramona

Ramona, 'lil Ramona.
tão doce, tinha os olhos cor de fel. Rouca, pra lá de louca. a 120 numa pista que não conhecia, um nome que não sabia, e o cabelo que a algum tempo não tingia.
Ri de ti, ri de nós. Numa mesa de bar, um cigarro apagado entre os dedos, eu já nem me importava. Dose de tequila suando, Ramona, porque está longe de mim?
Se você me pegar pela mão agora, dançaremos até o dia nascer. Depois cair num sono quase poético, até o sol ser chutado do nosso mundo, da nossa noite, enquanto a areia da praia se faz mais alva, quero te ouvir tocar aquela canção mais uma vez, Ramona.
Ao som das ondas que nem existiam. E a areia que era mais branca do que tudo que seu nariz já inalou.

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